sábado, 27 de junho de 2009

Michael Jackson morreu.
Podem me chamar de 'repórter atrasada', mas putz! Michael Jackson morreu!
Me dei conta agora.
Ontem conversando com um amigo por um programa de mensagens instantaneas... af! Conversando pelo MSN mesmo! Eu comentei: "Caramba, ele é um ícone"
E meu amigo responde: "Só se for da pedofilia"
Fiquei encucada por algumas horas pensando se eu tinha falado merda... mas hoje à noite, percebi que, definitivamente, eu não falei merda.
Meu primo, como de costume, apareceu aqui em casa e começou a comentar com meu pai sobre a morte do ídolo.
E eles começaram a me contar sobre como Michael foi influente na década de 80. Dentre tantos relatos, os dois começaram a me contar que um dia todos os colégios largaram mais cedo só pra ver o clip da música Thriller do astro; que quando ele começou a ter vitilico, usava luvas para esconder a doença e aquelas luvas viraram moda nas discotecas; todo mundo queria ser o Michael Jackson; onde se via uma rodinha de 'break' era embalada pelas músicas do rei do pop; as discotecas ferviam com as músicas de Jackson. Meu primo, meu pai, e os amigos, fizeram um grupinho na época que imitava o rei nas festinhas de um amigo e o grupo foi batizado de 'Mico Jackson', Mico é o apelido do meu pai.
Hoje, nós não estamos nem aí para a morte de Michael Jackson, mas fiquem certos: nossos filhos falarão de Michael Jackson do mesmo jeitinho que nós falamos do Elvis Presley: com brilho nos olhos e vontade de ter vivido naquela época.

domingo, 7 de junho de 2009

Há alguns anos estávamos eu, meu pai e minha mãe aqui em casa, quando repentinamente faltou luz.
Acendemos algumas velas e ficamos na cozinha conversando.
Papo vai, papo vem...
Meu pai começa a falar: "Tá vendo o que a tecnologia faz com as famílias? Se não tivesse faltado energia, provavelmente Gedalva estaria assistindo a novela, Priscilla no computador... e assim vai! Só foi a luz faltar pra todos sentarem à mesa e conversarem."
Pra concluir ele olhou pra mim e disse: "É, minha filha... tudo nessa vida é uma faca de dois gumes"
Poucos minutos depois, a energia voltou.
Meu pai saltou da cadeira e saiu correndo e gritando: "O computador é meu! É meu!"