Hoje eu estava na parada esperando o ônibus para ir pro curso.
Tinham dois senhores sentados num banquinho de madeira improvisado.
Um vendia raspa-raspa, outro vendia dudu. Cada um com seu carrinho.
Os dois estavam conversando e repentinamente começaram a conversar comigo.
O que vendia dudu me dizia: ''esse velho está ficando cheio de graça''
E apontava sorridentemente para o que vendia raspa-raspa.
Eu sorri delicadamente sem saber o que dizer.
E ele continuou: "Todo dia de manhã bem cedinho eu passo de bicicleta por aqui e grito: seu Zé!!! O senhor quer ser rico?!?!, ele fica de ponta de pé e grita: quero siiiiiiim!"
Os dois caíram na gargalhada.
Eu não sorri muito, pra minha sorte meu ônibus veio logo e eu subi.
Dentro do ônibus eu percebi que certas coisas na vida, mesmo aquelas bem simples, valem mais que ser rico na vida de muitas pessoas.
E caí na gargalhada.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Eu vinha do curso pra casa, no ônibus...
Alí pela ponte tinha uma escuridão.
Uma escuridão cruel e mansa ao mesmo tempo.
Decorada com alguns pontinhos de luz.
Não sei se eram estrelas, não sei se eram lâmpadas,
estava muito escuro.
Pensei comigo: "são pontinhos de esperança!
Seja do céu, seja da comunidade. Não há dúvida, são pontinhos de esperança''
No dia seguinte, tudo estava claro por lá.
Alí pela ponte tinha uma escuridão.
Uma escuridão cruel e mansa ao mesmo tempo.
Decorada com alguns pontinhos de luz.
Não sei se eram estrelas, não sei se eram lâmpadas,
estava muito escuro.
Pensei comigo: "são pontinhos de esperança!
Seja do céu, seja da comunidade. Não há dúvida, são pontinhos de esperança''
No dia seguinte, tudo estava claro por lá.